Cobranças marcam sessão da Câmara em Mandaguaçu
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Cobranças marcam sessão da Câmara em Mandaguaçu
A sessão da Câmara Municipal de Mandaguaçu, realizada nesta segunda-feira 1º, foi marcada por críticas contundentes ao Executivo. O vereador Bi Martelosso lembrou que se completaram 30 dias do episódio envolvendo a primeira-dama, Luciana Nó, e o secretário de Assistência Social, Márcio Castilho, quando ambos teriam chamado uma estagiária de “neguinha” e feito declarações ofensivas contra vereadores.
Bi Martelosso reforçou que o caso segue sem resposta por parte do prefeito Beto Dentista.
“Não vamos esquecer o episódio. Continuamos esperando um esclarecimento por parte do prefeito sobre esse fato grave”, afirmou.
A vereadora Karina Grossi também fez críticas duras à Secretaria Municipal de Educação. Em sua fala, ela questionou a secretária sobre o andamento das obras na pasta e citou problemas específicos na creche Menino Jesus.
Segundo Karina, a rampa de acesso está toda quebrada, dificultando a subida de mães com carrinhos de bebê. Ela também denunciou que o portão da creche estava aberto, o que representa falha de segurança. Outro ponto levantado foi que as atendentes estariam pedindo dinheiro para comprar brinquedos, situação considerada inadmissível diante do orçamento disponível.
“A Secretaria de Educação tem mais de R$ 30 milhões de recursos. Será que não sobra R$ 10 mil para comprar brinquedos para as creches?”, questionou a vereadora, cobrando mais atenção às necessidades básicas das unidades escolares.
A população tem cobrado dos vereadores sobre diversos problemas na educação, como a acessibilidade na creche Menino Jesus, cuja rampa está quebrada, a necessidade de reformas em escolas e cozinhas da rede municipal, a demora na entrega dos uniformes escolares e ainda a falta de segurança, exemplificada por portões abertos em algumas unidades.
As falas de Bi Martelosso e Karina Grossi reforçam o clima de divisão entre parte do Legislativo e o Executivo. O caso envolvendo a primeira-dama segue repercutindo, enquanto questões ligadas à educação, segurança pública e saúde aumentam a pressão sobre a gestão municipal.
Postado em 02/09/2025