Brasil soberano não presta continência à bandeira Americana
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Brasil soberano não presta continência à bandeira Americana
A bandeira do Brasil, símbolo nacional desde 1889, quando substituiu a bandeira do império, tem como cores predominantes o verde, o amarelo e o azul. Com a polarização dos últimos anos uma frase era dita constantemente: a bandeira do Brasil nunca será vermelha. Hoje, podemos garantir, com toda tranquilidade, que, sim, a bandeira do Brasil nunca será vermelha, pois o Brasil tem um governo soberano, que não presta continência à bandeira dos Estados Unidos, que é predominantemente vermelha.
A discussão real é sobre a distorção não só do uso da bandeira nacional, mas também da soberania. A Constituição Federal (CF), de 1988, é clara ao dizer que a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político. E, em seu parágrafo único diz: todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos.
É de suma importância relembrarmos esses princípios constitucionais na semana da Independência do Brasil. Quando a Constituição coloca a soberania como primeiro fundamento, a mensagem é clara: o Brasil não vai se sujeitar a governos estrangeiros. Ou seja, é um país independente. E mais: o Brasil é, sim, dos brasileiros, de onde emana seu verdadeiro poder.
Nesta semana tão simbólica para o Brasil, Semana da Independência, é tempo de fomentar o orgulho de pertencer a essa nação e de enfrentar todos os desafios ao seu lado, não fugindo à luta. É tempo também de defender a independência entre os poderes. O Judiciário, ao julgar a tentativa de Golpe de Estado, através do seu órgão máximo, o Supremo Tribunal Federal (STF), tem sofrido inúmeros ataques, numa tentativa clara de colocar em xeque a sua autonomia.
O julgamento do ex-presidente Bolsonaro e de seus aliados, garantindo a ampla defesa, é um exemplo sadio da democracia e da soberania nacional. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que está mais para ditador, uma vez que não segue as próprias leis do seu país, não vai arrancar do Brasil sua soberania, porque o Judiciário já deixou claro que não vai prestar continência à constituição americana. Em solo verde e amarelo, a constituição é Cidadã.
As ameaças de Trump, com taxações e revogações de vistos de autoridades brasileiras, serviram para mostrar duas coisas. A primeira: fortalecer o sentimento que o Brasil é dos brasileiros. Segunda: acelerar as buscas de novos parceiros comerciais, abandonando a instabilidade da economia americana.
O Plano Brasil Soberano, lançado pelo Governo Federal, para socorrer as empresas brasileiras que tiveram seus negócios impactados pelas tarifas americanas, mostra que o Governo do Brasil coloca o brasileiro em primeiro lugar. Além de crédito de R$ 30 bilhões para as empresas readequarem a rota, também está previsto adiamento de cobrança de impostos, entre outras medidas. Isso sim é exemplo de um governo que atua em favor do seu povo, diferente daqueles que falavam em soberania, mas articulam com os Estados Unidos maneiras de lesar o Brasil.
Já o clã Bolsonaro, que trabalha para destruir o Brasil, não vai conseguir, porque o Brasil é muito maior, é soberano e sua gente tem orgulho, de verdade, da bandeira nacional. O brio de ser brasileira e brasileiro jamais será ofuscado por interesses pessoais de poucos, por isso, o próximo 7 de Setembro é um convite para participar dos atos cívicos e resgatar, de vez, os símbolos nacionais, porque o Brasil é dos brasileiros.
Postado em 06/09/2025
Por Por Arilson Chiorato, deputado estadual e presidente do PT-PR