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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado 12, que o Brasil adotará medidas firmes para defender sua economia após o anúncio de uma tarifa de 50% imposta pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos brasileiros. Em publicação nas redes sociais, Lula declarou: “Somos um país grande, soberano e com tradição diplomática. Vamos proteger nosso povo e nossas empresas”.
A medida, que deve entrar em vigor em 1º de agosto, foi formalizada por meio de uma carta enviada por Trump ao presidente brasileiro. No texto, o norte-americano também criticou o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal, chamando o processo de “vergonha internacional”.
Na sexta-feira 11, durante compromisso no Espírito Santo, Lula já havia sinalizado que o Brasil responderia com base no princípio da reciprocidade caso os EUA não recuassem. O governo também avalia recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC), alegando que a tarifa não tem justificativa técnica. O Planalto destaca que, atualmente, os EUA têm superávit comercial com o Brasil, o que contraria a tese de perdas defendida por Trump.
Lula também apontou Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, como incentivador da decisão americana. “Bolsonaro preparou um golpe e não teve coragem de executar. Agora manda o filho aos Estados Unidos pedir para Trump ameaçar o Brasil”, afirmou.
Conflito nas redes sociais
O anúncio da tarifa gerou uma intensa disputa de narrativas nas redes. Aliados de Bolsonaro responsabilizam Lula pela crise, alegando que seu alinhamento com os países do BRICS e a perseguição política ao ex-presidente motivaram a retaliação. A hashtag #ACulpaÉDoLula ganhou destaque entre apoiadores da direita.
Em resposta, aliados do governo federal e militantes do PT lançaram a campanha #DefendaOBrasil, acusando a família Bolsonaro de agir contra os interesses nacionais e prejudicar a imagem do país no exterior.
Postado em 12/07/2025